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''We are the cause of a world that's going wrong.'' ST

sexta-feira, 5 de outubro de 2012


Um olhar amaldiçoado anuncia a fuga.
Os passos envenenados perpetuam o piso de marfim.
Eloquente e silencioso é a morte.

O ranger de dentes impregna o salão.
O piso reluzente se transforma em desgraça.

O grito ácido ensurdece o órfão enfermo.
Unhas contra o piso, carne sobre a mesa.

Olhos ao norte, sangue ao sul.
Almas vazias enfeitam as paredes.
Testemunhas no inferno.

Delicada e mortal o é.

Uma linha transversal remodela o rosto em repouso.
A longa e pesada veste branca arrasta-se sobre o sangue fresco.

O mal personifica o benquisto.
Ultrajes transluzem as mandibulas.

O irreversível sujeita-se ao sangue,
Olhos se fecham, mentes se abrem.

3 dias,
O líder retorna.
O mal se expande.

O fim é um paradoxo.
O fim, é o começo.

O lustre reflete a Trindade.
Os cegos, regojizam-se.

Fé não se adquire,
Fé, se transmite.

domingo, 4 de março de 2012

Torpor

A trindade divide a pirâmide.


Lavagem cerebral é contínua e impetuosa numa geração onde a razão vem suplicando intervenção.


As perguntas movem o mundo, mesmo sendo as respostas incertas.

Educaram-nos a ter medo do questionamento, a ser ignorantes nada finitos.

Os cruzados empunharam a espada negra do sono eterno sobre o manto vermelho e seco da fé.

Epílogos e epitáfios declaram guerra.

A sociedade respiram a gangrena da autoridade mór, o edificio construido por pedras santificadas.

Os cegos espirituais deliberam a opressão, indiferença e negligência.


Os credos são dilacerados com o escárnio do peixe soberano.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Post Mortem

É o exterior que exala o discernimento;
Pilares de sangue sustentam o altruísmo.

Estagnar o consciente solidifica o Estado!

Réu insípido, vigência incolor.

Morte, o mais sublime medo, o maior devaneio espiritual, a maior certeza incerta.
Fomos contemplados com a ignorância post mortem.

Tendo assim o primor de viver, o enquadramento perfeito do arbítrio com a fé terrena.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Prisão

Minhas lágrimas não se regam mais.

A carne foi dilacerada pela sombra vigente.
A utopia foi quebrada.

Umedeço as mãos,
O escárnio é propagado.

Quebra-se a moral.

O vapor fétido corrói minhas entranhas.
O calor da dor me infecta.

A chama púrpura penetra o encéfalo.

Aristocracia ruminante!

A carga é o devaneio da alucinação.

Terreno trêmulo e desconfortante.
Um último suspiro de vida. 

domingo, 19 de junho de 2011

Infinito

A luz o chama.
O destino surge.

Os desconhecidos revelam-se,
A brisa do vasto e aconchegante campo arremata-lhe.

A paz é mútua,
O respeito, inviolável.

A dor é só uma lembrança.
O espírito regojiza-se.

Você levita sobre as plumas da primavera.

O sol amacia vossa face,
O escuro, está morto.

O canto das puras e inocentes almas esta sendo derramado no cálice moribundo.

A morte não é o começo, outrora o fim.
A morte é o começo do fim.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Céu

O reflexo ecoa.
O tecido branco sustenta carne, sangue e ódio.

A luta diária termina ao entardecer.
Os demônios adormecem...

A ruptura veste-se sobre o imensurável.
A embarcação o espera.

Atrás, não há nada!

Sua vida secou,
A existência, abnegou-se.

Perder as correntes é o mais notório desafio,
Soltá-las, existencialismo.

Os abutres aproveitam-se da fragilidade mórbida.

É o sopro do último canto.
O mais belo  e estarrecedor...

A solidão é a mais clara penumbra,
A morte, a mais contraditória resposta.

O sangue escorre, 
A lágrima desce
E o céu, desaba. 

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Horizonte Neutro

O translúcido se torna turvo,
O sopro noturno penumbra sob os túmulos submersos.

A ilusão renasce,
O mar, atravessa o vale.

Ganância é o pudor,
Aristocracia, o vigor.

Nada interfere a dor de um órfão enfermo.
Nada lhe é mais valioso do que a ilusão de dias melhores.

O ser humano é mutável.
Porém, não é perpétuo.

O fruto apodrece em galhos tortos.

O mal nasce no rosto da sociedade vigente.
Só ela é capaz de acabar com o irrisório

Simplesmente, porque ela o criou.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Sopro da rocha

Preciso voltar para o escuro.
Onde o silêncio domina o medo.

É hora de mudança.

A prisão em que vivo não me ostenta mais.
O rio secou por algum motivo.

O mundo se tornou essa massa de rancor sem misericórdia..

O grito de esperança ecoa nostalgicamente,
Pelas mente vazias dos mortos em chama.

O chão está em pedaços...
Pedaços móveis e quebradiços.

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Lágrima turva

Não viva o conformismo.
Beire o pessimismo.

Nada é certo.
Acordar é uma dádiva,
Dormir, uma incerteza.

Só sabemos o que é bom,
Quando provamos o mal.

O futuro é incerto,
A dor, inevitável.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Adeus

Eu não quero, não posso viver neste mundo dominado pelo trafico de almas.
Os homens são canibais, 
Eles ceifam a própria alma, 
São seres evoluídos, 
Porém, imundos.
Vivo numa sociedade que fede e me corrói. 
Queria poder me libertar, 
Mas para isso, terei que vos deixar.